Origem geográfica : Planícies da Europa.
Dimensões adultas : Altura até 25 metros, largura até 8 metros.
Folhagem : Caduca, verde escuro e cor de fogo no Outono.
Tipo de solo : todos.
Clima : Muito rústico, resiste até -20°C.
Exposição : Sol.
Características e utilizações:
Floração branca em corimbos de Maio a Junho, dando frutos de Outubro a Novembro. As bagas são utilizadas em destilação. Os amadores plantam-nas no seu pomar. No Outono, as bagas enfeitam-se com cores magníficas. O mostajeiro torminal pode plantar-se isolada ou em grupo ou também misturada numa sebe campestre. Há quem não hesite em utilizá-la para fazer alinhamentos. A sua madeira vermelho acastanhado, acetinada e homogénea, extremamente dura é muito procurada para o fabrico de utensílios e armas assim como para gravar em madeira.
Plante agora: O circuito mais curto é o do seu jardim ao seu prato!
Lista dos Mostajeiros :
• Mostajeiro branco (Sorbus aria), floração branca em maio, pequeno frutos com um gosto ácido, maduros no outono
• Sorveira comum (Sorbus domestica), frutos originais com a forma de peras vermelho esverdeados
• Sorveira da Suécia (Sorbus intermedia), floração branca em maio junho, pequenos frutos vermelhos que podem ser consumidos bem maduros
• Sorveira dos passarinhos (Sorbus aucuparia), pequenos frutos vermelhos de julho até ao inverno, muito apreciados pelos pássaros
• Catálogo das Plantas florestais para as suas plantações
• Catálogo das Plantas para Agrosilvicultura
• Catálogo das plantas para campos de aves
• Catálogo das Frutas selvagens comestíveis
O mostajeiro é uma espécie heliófita intolerante à concorrência e que apenas pode crescer protegida se não for ajudada pela silvicultura. É extremamente plástica no que respeita o tipo de solo e das condições climáticas. É tolerante com terrenos encharcados temporariamente e com a seca (tendência termófita). Pode tornar-se híbrido com duas espécies de sorveira presentes em França, o mustajeiro-branco (Sorbus aria) e a sorveira-dos-passarinhos (Sorbus aucuparia).
A densidade de plantação é o número de plantas plantadas num hectare. Aqui, trata-se de determinar o número inicial de plantas jovens destinadas a povoar a parcela e de escolher a repartição no espaço.
A densidade de plantação define-se pelo espaçamento entre as linhas e o espaçamento entre as plantas na mesma linha.
É uma das bases do itinerário da silvicultura. Deve levar a uma cobertura final de qualidade e à realização dos objectivos fixados para a exploração florestal.
Conselho: Quando escolhe a densidade devemos pensar na largura da ferramenta que vai permitir a manutenção da zona entre as carreiras. O espaço entre as carreiras da plantação deve permitir a passagem duma máquina de manutenção motorizada.
Exemplos da repartição no espaço, das plantas:
Na silvicultura o trabalho do solo é uma das chaves do sucesso da plantação. O sistema radicular da árvore deve poder colonizar rapidamente o solo onde foi plantada.
Quer seja mecânico ou manual, preconizamos um trabalho de solo profundo para que a plantação seja ideal.
a- Recepção, armazenamento e preparação das plantas antes da plantação
Durante os primeiros anos é essencial eliminar a vegetação adventícia. Sem controlo ela vai entrar em concorrência com a sua plantação e vai privar as plantas jovens das suas necessidades indispensáveis ao crescimento (água, luz e elementos nutritivos). Esta concorrência deve ser eliminada mecanicamente até que as jovens árvores sejam suficientemente grandes para as dominarem.
Depois da plantação há dois tipos de operações a serem feitas:
Esta necessidade de protecção das plantas aplica-se a toda a florestação desde que a densidade dos cervídeos (especialmente corça ou veado) possa provocar estragos acentuados pela mastigação das plantas ou pela passagem por elas.
Por vezes a colocação de protecções nas plantas pode também ser necessária quando a população de roedores (coelhos, lebres, ratão-d’água, rato-do-campo…) são importantes nesse local.
3 tipos de protecção possíveis: